quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Produção Cultural

Já falei diversas vezes aqui no La Vie . Encontrei essa entrevista e gostei muito, tenho grande admiração pelo seu trabalho e pela pessoa.

Marco Antonio Antunes de Almeida

VIDA: sorocabano, 42 anos, solteiro. Músico, produtor cultural e agente artístico internacional, Marco morou e estudou na Europa durante 15 anos. De volta ao Brasil, há oito anos, passou a desenvolver trabalhos culturais em Sorocaba e em várias outras cidades.

CARREIRA: atualmente agencia para o Brasil os pianistas de origem Argentina, como Sérgio Tiempo e Karen Lechner. Produz, no Brasil e exterior, os trabalhos da atriz, autora e diretora Denise Stoklos, além de vários projetos culturais em Sorocaba, Jaú, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília etc. Entre eles, destaca-se o projeto Metso Cultural, pioneiro em Sorocaba, encabeçado pela produtora MdA Internacional, coordenada por ele. Com a intenção de promover a “melhor música brasileira”, com apresentações gratuitas e ao ar livre na cidade, o Metso Cultural teve início em 2005. O projeto acabou tomando um vulto nacional, o que ajudou a projetar o nome do produtor dentro e fora da cidade.

B - Uma frase que resuma sua filosofia de vida.
MA - Para levar na brincadeira: "some people have, some people don't" (algumas pessoas têm, algumas pessoas não têm).

B - Uma pessoa que gostaria de ter sido em outra vida.
MA - Wladimir Horowitz.

B - Se não fosse músico, produtor cultural e agente artístico, o que você seria?
MA - Certamente professor de música. Adoro ensinar música, piano.

B - Relaxar é...
MA - Não ter horários, em boa companhia, distraído, boa bebida, boa comida...

B - Qual atitude não tolera nas pessoas?
MA - Incompetência. É o que mais vejo por aí.

B - O que não pode faltar numa viagem à Lua?
MA - IPOD.

B - Um arrependimento.
MA - Não ter falado com Federico Fellini quando, uma vez, na Itália, pude assistir a uma direção dele dentro do Scala MiIano. Fiquei emocionado demais para falar com ele.

B - Qual foi a situação mais constrangedora que já viveu?
MA - A mais constrangedora não devo falar, mas posso citar outra: momentos antes do show da Vanessa da Mata, no Campolim, sem querer, derrubei Coca-Cola em cima dela.

B - Uma música...
MA - Every time we say goodbye, de Cole Porter.

B - ... o que combina com essa música?
MA - Paris, bom vinho, boa companhia.

B - O que você faz para melhorar o mundo?
MA - Produzo artistas de boa qualidade. Os que fazem a diferença.

B - O que não tem preço?
MA - O reconhecimento pelo bom trabalho, a competência, a inteligência, a felicidade... muita coisa não tem preço.

B - Um absurdo...
MA - A falta de boa educação e preparo cultural nas escolas brasileiras.

B - O que as pessoas dizem sobre você?
MA - Pergunte a elas. Vai ser um prato cheio, pois tem muita gente (famosa e não) que gosta e outras (não famosas) que não gostam. Normal, não é?

B - Uma cor, um sabor e um cheiro de infância.
MA - Cor camurça. Sabor da farofa de minha tia Anita. Cheiro da colônia que minha mãe usava após o banho - Atkinsons.

B - Quais seriam seus três desejos se encontrasse a lâmpada do gênio agora?
MA - Primeiro: reunir todos os artistas que mais admiro e respeito num único mega show, em Sorocaba. Segundo: construir o meu teatro. Terceiro: ser um grande pianista.

B - Seu maior orgulho:
MA -
O meu sério trabalho cultural, seja em Sorocaba ou na Europa e com qualquer artista.

B - O que mudaria em você?
MA - Adoraria ter o rosto e o físico do Brad Pitt (risos). Na verdade, deveria ser mais paciente. Sou completamente impaciente, sobretudo com a incompetência alheia.

B - Que artista você gostaria de trazer para Sorocaba?
MA - Dos nacionais: os que ainda não trouxe, estão vindo. Aos poucos, mas virão todos. Dos internacionais: Michael Feinstein, Shirley Bassey, Diana Krall...um dia...um dia...

Por Vanessa Olivier

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