não têm as melhores coisas
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos...
Pense nisso!
O que você tem,
todo mundo pode ter,
Mas o que você é...
Ninguém pode ser.
Postado por La Vie às 16:37 1 comentários
Eu não quero um amor comportado,
desses sem nenhum sobressalto,
calmo como as noites sem vento.
Eu quero o arranque desses que não pedem licença...
Invadem os compartimentos.
E nos põe de quatro, babando feito um animal.
Desses que a gente critica e que nos amedronta nas suas...
possibilidades de felicidade blasé.
Eu quero Noites de vendaval.
Ah, eu quero o mistério
dessa lua, que trouxeram pra mim.
Me deixa assim carne crua,temperada de suores, temperaturas e sais.
Se ele muda como os eflúvios, não me importo com suas variações.
E se lambo todos os seus sabores, ainda , que depois amargue, é variação. Enquanto isso, arquivo as conveniências e racionalidades.
Sou instinto. Animalidade. Combustão.
Entrega em domicílio ou no improvável.
A velocidade, às vezes, suprime um eu te amo careta.
A única coincidência é quando acaba,
que ainda que eu me perca, o amor ainda assim, é bússola.
(João Barboza)
www.joaobarboza.blogspot.com
Postado por La Vie às 15:35 0 comentários
Chico Buarque/Cristovão Bastos
Postado por La Vie às 14:56 0 comentários
Postado por La Vie às 14:35 0 comentários
Postado por La Vie às 13:36 0 comentários
Normalmente resistimos enquanto o coração resseca,
os olhos endurecem, as deliberações se frustram.
Desmascaramos a farsa para continuarmos a existir no meio dela.
De que nos tem servido essa lucidez
senão para chamar barra cada vez mais pesada?
Batalhamos a paz, a divina indiferença.
Pra termos sede de amor e de beleza.
(Caio Fernando Abreu)
Postado por La Vie às 12:18 0 comentários
"Pois logo a mim, tão cheia de garras e sonhos, coubera arrancar de seu coração a flecha farpada.
De chofre explicava-se para que eu nascera com mão dura, e para que eu nascera sem nojo da dor.
Para que te servem essas unhas longas? Para te arranhar de morte e para arrancar os teus espinhos mortais, responde o lobo do homem.
Para que te serve essa cruel boca de fome? Para te morder e para soprar a fim de que eu não te doa demais, meu amor, já que tenho que te doer, eu sou o lobo inevitável pois a vida me foi dada.
Para que te servem essas mãos que ardem e prendem? Para ficarmos de mãos dadas, pois preciso tanto, tanto, tanto ... uivaram os lobos e olharam intimidados as próprias garras antes de se aconchegarem um no outro para amar e dormir."
(Trecho do conto 'Os desastres de Sofia', in "Felicidade Clandestina - Clarice Lispector)