sábado, 23 de abril de 2011




Normalmente resistimos enquanto o coração resseca,
os olhos endurecem, as deliberações se frustram.
Desmascaramos a farsa para continuarmos a existir no meio dela.
De que nos tem servido essa lucidez
senão para chamar barra cada vez mais pesada?
Batalhamos a paz, a divina indiferença.
Pra termos sede de amor e de beleza.

(Caio Fernando Abreu)


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