domingo, 27 de dezembro de 2009

Chá Bar Lígia e Rafael

Vinte e nove de novembro, choveu toda a manhã e a tarde também.
Derrepente as dezoito horas o sol apareceu (muita reza).
A noite ficou linda, brisa e lua.
Reunimos os amigos e familiares para comemorar o Casamento de Lígia e Rafael (11/12). A idéia do Chá Bar foi a forma de reunir todos. O Baronesas Bar foi o local ideal, lindo bar e ótimo atendimento. A música ficou por conta de Marcos Boi (voz e violão num repertório de MPB, Pop Rock e Blues).

As fotos de Marcos Ferreira, convite Estela Perrella (direto de Belém), bolo by Dirce e organização Carmen La Vie.
Agradeço a todos que participaram desse nosso momento.







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sábado, 21 de novembro de 2009

Canção na Plenitude





Não tenho mais os olhos de menina
nem corpo adolescente, e a pele
translúcida há muito se manchou.
Há rugas onde havia sedas, sou uma estrutura
agrandada pelos anos e o peso dos fardos
bons ou ruins.
(Carreguei muitos com gosto e alguns com rebeldia.)
O que te posso dar é mais que tudo
o que perdi: dou-te os meus ganhos.
A maturidade que consegue rir
quando em outros tempos choraria,
busca te agradar
quando antigamente quereria
apenas ser amada.
Posso dar-te muito mais do que beleza
e juventude agora: esses dourados anos
me ensinaram a amar melhor, com mais paciência
e não menos ardor, a entender-te
se precisas, a aguardar-te quando vais,
a dar-te regaço de amante e colo de amiga,
e sobretudo força — que vem do aprendizado.
Isso posso te dar: um mar antigo e confiável
cujas marés — mesmo se fogem — retornam,
cujas correntes ocultas não levam destroços
mas o sonho interminável das sereias.

(Lya Luft)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Festa





“Para um amor se tornar inesquecível é preciso que, desde o primeiro momento, os acasos se reúnam nele como os pássaros nos ombros de São Francisco de Assis.”

(Trecho- A insustentável leveza do ser - Milan Kundera )
Convite by Estela Perrella

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Vida





Olhe para dentro e a vida, ao que parece, está longe de ser "assim".
Examine por um momento uma mente comum, num dia comum. A mente recebe milhares e milhares de impressões — triviais, fantásticas, evanescentes ou gravadas com a agudez do aço. Vêm de todos os lados, — uma chuva incessante de inúmeros átomos; e ao caírem, ao se transformarem na vida de segunda ou terça-feira, o acento recai de modo diferente do de antigamente; o momento de importância veio, não aqui, mas ali; de modo que se o escritor fosse um homem livre e não um escravo, se pudesse escrever o que bem lhe apraz e não o que lhe é imposto, se pudesse basear seus trabalhos nos seus próprios sentimentos e não nas convenções, não haveria enredo, nem comédia, nem tragédia, nem interesse de amor ou catástrofe, segundo o estilo convencional, e talvez nem um único botão fosse pregado em Bond Street conforme o desejo do alfaiate. A vida não é uma série de lâmpadas de trole simetricamente dispostas; a vida é um halo luminoso, invólucro semitransparente que nos circunda desde o começo da percepção até o fim. E não será esta a tarefa do romancista, a de transmitir, com tão pouca mescla do estranho e externo quanto possível, esse espírito mutável, desconhecido e ilimitado, quaisquer que sejam as aberrações ou complexidades que ele, romancista, possa descrever?

(Virginia Woolf)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Juventude




Sempre não tive a idéia fixa de que a velhice me traria muito?
Em meus jovens anos escrevi em algum lugar: primeiro nós vivemos nossa juventude, em seguida nossa juventude vive em nós. Não sei bem, ainda hoje, o que eu queria dizer com isso outrora. Mas eu tinha realmente medo de não atingir a idade de viver esta experiência; eu o sabia profundamente, uma longa vida, com todas as suas dores, vale ser vivida.
Claro, o valor da vida pode nos ficar escondido pelos desgastes sofridos pela nossa carne, nosso espírito (...) do mesmo modo que a juventude mais empreendedora pode se ver entravada em sua felicidade e em seu sucesso, por um fatal concurso de circunstâncias; mas, por além das perdas, a velhice adquire muito mais que a famosa aptidão à serenidade e à lucidez: ela permite que se chegue a uma plenitude mais acabada.

(texto: Lou Salomé/ tela: Amadeo Modigliani)

domingo, 18 de outubro de 2009

Duas paixões




... Deitar com uma mulher e dormir com ela, eis duas paixões não somente diferentes mas quase contraditórias. O amor não se manifesta pelo desejo de fazer amor (esse desejo se aplica a uma série inumerável de mulheres), mas pelo desejo do sono compartilhado (este desejo diz respeito a uma só mulher).

(Trecho- "A insustentável leveza do ser" - Milan Kundera)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Solitário




Detesto seguir alguém assim como detesto conduzir.
Obedecer? Não! E governar, nunca!
Quem não se mete medo não consegue metê-lo a ninguém,
E só aquele que o inspira pode comandar.
Já detesto guiar-me a mim próprio!
Gosto, como os animais das florestas e dos mares,
De me perder durante um grande pedaço,
Acocorar-me a sonhar num deserto encantador,
E forçar-me a regressar de longe aos meus penates,
Atrair-me a mim próprio... para mim.

(Friedrich Nietzsche, in "A Gaia Ciência")

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Apare os teus sonhos que a vida tem dono



Abre alas pra minha folia
Já está chegando a hora
Abre alas pra minha bandeira
Já está chegando a hora
Apare os teus sonhos que a vida tem dono
E ela vem te cobrarA vida não era assim,
não era assim
Não corra o risco de ficar alegre
Pra nunca chorar
A gente não era assim,
não era assim
Encoste essa porta que a nossa conversa
Não pode vazar
A vida não era assim,
não era assim
Bandeira arriada, folia guardada
Pra não se usar
A festa não era assim, não era assim
(Ivan Lins/Vitor Martins)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Domingo com Maria Madame

Domingo de folga, Estela em Sorocaba e Maria Madame no Depois Bar.

O suinge de Maria Madame (José Antonio Rosa)

O Maria Madame tem pouco mais de um ano e meio de estrada.
Começou com os amigos Bruno e Leonardo, que tocavam na noite. Desde então, já executavam releituras dos vários estilos. Jovens, ouviam coisas pouco conhecidas, como canções de Wilson Simonal.
Talvez até inconscientemente o “Maria...” (nome que, a princípio seria Madame Maria, mas que, por conta melhor sonoridade, mudou) foi beber na fonte dos ritmos mais suingados. Isso ficou patente com a chegada do vocal Júlio Moura.
A banda procurava um vocalista e fez testes com vários nomes. Assim que foi ouvido, Júlio ficou com a vaga. “Nós dissemos que ele tinha a cara do grupo. Só podia dar no que deu”, comentam Bruno e Gustavo.
Júlio é, de fato, o diferencial da proposta do Maria Madame. Quem o assistiu cantar os “rearranjos” que a banda faz, ficou com essa impressão. O “Maria...” obteve o segundo lugar na edição deste ano do Festival de Inverno do Bar do Bozó com “Oscar 121”, letra de Sérgio Bandeira Júnior que o conjunto musicou.


"Bem que mais,
Que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem... " (Vanessa da Mata)

"Você não vai me acertar
À queima-roupa
Vem cá, me deixa fugir
Me beija a boca
Às vezes parece até
Que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só... " (Lenine)

"Bebete vamos embora
Que está na hora
Olha que o sol vai sair
E Bebete sorrindo não parou de sambar... " (Jorge Ben Jor)





Guto e Estela


de novo ...


a número 1


Carmen e Sidney


Meg


Juliano e Estela


Estela e amigos


uniforme?


ele pode!!!


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na balada ...


louras...


séria ...

beijinho ...


olha eu no fundo

um abraço!


Maria Madame no Depois Bar

adorooo...

vamos ao Belém?

um brinde

vem ...

sono...

lindo pé


esse baixista me mata!

com Sidney

bonitos na foto

é isso aí!

que susto!

pagamos a conta ...

já deu minha hora e eu não posso ficar
a lua me chama e tenho que ir pra rua


 
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