terça-feira, 10 de junho de 2008

Para meu Pai



Numa tarde, estava indo ao banco, passava por uma praça central :
"100 anos de Mário Quintana", uma Exposição da Secretaria da Cultura e SESC Sorocaba, diversos painéis em lona branca, esqueci o banco ... Li todos os poemas, lentamente ... Sentei num banco da praça e pensava : como eu amo Mário Quintana ... Copiei alguns poemas, mas esse é especial...
É para meu pai, que me ensinou a gostar de ler e amar a música (Tom, Vinícius, Chico e outros). Desde muito pequena me levava ao Bar "Tudo Azul" para ouvir as serestas (saudades de ouvir o Tiguera). Com ele também aprendi a gostar de "Campari" (rs)...


Quem nunca quis morrer
Não sabe o que é viver
Não sabe que viver é abrir uma janela
E pássaros sairão por ela
E hipocampo fosforescentes

Medusas translúcidas
Radiadas
Estrelas-do-mar ... Ah,
Viver é sair de repente
Do fundo do mar
E voar ...
E voar ...
Cada vez mais alto
Como depois de se morrer ...


(Mário Quintana)

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